Ju Literal

Adorei receber sua visita!
Volte sempre e veja as novidades.
Beijos.

sábado, 28 de março de 2015

RELAÇÃO HOMOAFETIVA EM PAUTA


RELAÇÃO HOMOAFETIVA EM PAUTA

Ligo a TV para assistir o Jornal Nacional. Entra o comercial. Vejo anunciando o primeiro capítulo da novela das 21.00h (Babilônia). Curiosa e noveleira continuei no sofá depois do jornal para assistir.

Ainda não dá para avaliar se será uma boa trama. Acho que será polêmica, principalmente por abordar o assunto sobre a relação homoafetiva, que sabemos, causa ainda, certo desconforto para muitas pessoas.

A relação homoafetiva sempre existiu e como é sabido, esteve presente em todas as sociedades, ao longo de toda a história da humanidade. O assunto até bem pouco tempo era tratado de maneira discreta, e por ser assim não causava nenhum desconforto a muitas pessoas que faziam questão de deixar transparecer o preconceito. Hoje essas mesmas pessoas se sentem incomodadas pela abertura e liberdade que a Resolução nº 175 do CNJ, concedeu aos homossexuais, com a aprovação da união civil entre pessoas do mesmo sexo.

A Resolução nº 175 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 14/5/2013 dispõe sobre a habilitação, celebração de casamento civil ou de conversão de união estável em casamento, entre pessoas do mesmo sexo.

A partir da aprovação dessa resolução, tanto os autores de novelas como os escritores em geral, passaram a dar mais ênfase, explorando mais esse assunto que era tabu até bem pouco tempo.

Então, assistindo o primeiro capítulo dessa novela, senti que o assunto sobre relação homoafetiva, que sempre foi tabu, será tratado daqui pra frente, com naturalidade e – a partir de Babilônia – as cenas representando a relação entre pessoas do mesmo sexo serão levadas ao ar de forma explícita, sem sequer haver uma preocupação em preparar o público, como era de praxe em novelas anteriores.

Devemos entender por que está muito claro: a partir da resolução 175/13 não pode existir distinção de tratamento legal às uniões estáveis constituídas, tanto por pessoas de sexo diferentes, quanto por pessoas de mesmo sexo.

Apenas com o intuito de mostrar os “dois lados da mesma moeda”: vale lembrar que se existe uma resolução autorizando o casamento entre duas pessoas do mesmo sexo, nos mesmos termos que autoriza o casamento entre duas pessoas de sexo diferentes, então o direito de todos é igual e devemos respeitar.

A lei ampara a todos da mesma maneira, e se ela existe para os dois casos, então devemos entender “todas as formas de amor vale a pena”, não há o que se discutir, todos independente de orientação sexual, idade, raça ou credo devem ser respeitados e se respeitarem mutuamente.

“Os direitos são iguais” e todos podem se manifestar, se apresentar e demonstrar carinho dentro dos limites aceitáveis sem constrangimentos, e principalmente, sem constranger aos outros, em qualquer local. Isso vale para qualquer tipo de relacionamento, tanto hetero quanto homo, pois a pluralidade das escolhas sexuais deve ser respeitada e devemos principalmente ser tolerantes com as diversidades, enfim .... “a palavra de ordem é aceitação”.

//////////////////////

Nenhum comentário:

Postar um comentário