Mulher Bem Resolvida
Realmente a vida é uma “caixa de surpresas”, a cada dia nos surpreendemos, acumulamos mais e mais experiências e conhecimentos. Ainda bem que a maioria das coisas que agregamos e trazemos na memória são alegrias, prazer e felicidade.
Nesses meus - não
tão poucos - anos já vividos, tentei sempre acumular coisas boas, me cercar de
pessoas que me fazem bem e também levar algo de bom às pessoas que me cercam,
apesar de errar e me enganar muitas vezes. Hoje como consequência dos meus erros e
acertos, sinto que sou privilegiada por lembrar mais das alegrias ao invés de
tristezas.
Aprendi no decorrer
do tempo que família, amigos, amor, trabalho são o que costumo chamar,
“ingredientes básicos” primordiais para conquistar a felicidade. Esses, devemos
cultivar com muito carinho. Não devemos abrir mão de nenhum deles por nada nem por
ninguém.
Referidos
“ingredientes” são presentes que a vida nos concede, por isso quando
beneficiados com todos eles, considero uma benção, entretanto às vezes podemos
ter somente alguns deles, mas mesmo assim, quando recebidos devem ser muito bem
conservados.
Não tenho dúvidas,
misturando carinhosamente todos àqueles ‘ingredientes’ - como alquimia –
teremos um “elixir” tão potente, que será pra nós, fonte de inspiração, nos
fará fortes e principalmente nos manterá muito próximos da realização pessoal.
Muito cedo descobri
que a “liberdade de pensamento e expressão” pode nos fazer um bem
indescritível, por isso resolvi romper com preconceitos. Deixei de perder tempo
pensando em o que as pessoas poderiam pensar de mim e dentro de meus princípios
fazer o que quiser na hora que bem entender. Com isso procuro reger minha vida
com liberdade e equilíbrio, embora sabendo das dificuldades para manter essa
meta.
Para controlar a
ansiedade procuro viver intensamente o momento presente, até porque o futuro,
esse é incontrolável, talvez possa no máximo ser planejado. Será? Penso que tal
planejamento não passa de utopia. É claro que sonhamos com um futuro
rigorosamente planejado, mas não temos como controlar.
Das lições que a
vida traz entendi que principalmente nós do sexo feminino precisamos relaxar,
não devemos cobrar de “nós mesmas” mais do que podemos suportar, não por
comodismo ou incompetência, mas por conveniência e jamais tentar chegar à
perfeição, pois essa não existe. O que faço é tentar administrar meus erros e
falhas. Assim consegui superar o estereótipo da super mulher.
“Via de regra” dizem que a felicidade feminina
está atrelada ao casamento, a ter filhos, constituir uma família, entretanto
para combater tal posicionamento preconceituoso só mesmo usufruindo daquela “liberdade”
conquistada para assim conseguir romper pressões sociais e exercer o “direito
de ser solteira”.
Constatei, por isso
afirmo: mesmo solteira posso ser muito feliz, pois além de poder exercer minha
liberdade, intelectualidade e profissionalismo, posso seguramente estar muito
bem acompanhada de amigos, de parceiro - é claro que - desde que os mesmos
compartilhem com meus princípios e valores de vida.
Afinal mulher solteira não tem que viver na
solidão, não é uma rejeitada e tampouco homossexual (nada contra). Tenho
certeza que a maioria delas como eu, estamos sozinhas porque queremos, somos
solteiras convictas, por opção e sabemos que nossos princípios e valores não
podem ser violentados para atender preconceitos.
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